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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Eu ainda creio em Deus



 


















Como não acreditar em tão formoso Ser,
Olho ao meu redor e me deslumbro com as obras de tuas mãos,
O sol, que todas as manhãs brilha para dar bom dia, nos presenteando com luz e vida,
O vento, que sopra trazendo refrigério do céu,
O mar, que dá o sustento e alimento ao pescador,
A terra, de onde como uma dádiva, saem todas as provisões.

Como não crer na excelência de todas as criações,
Que cada reta ou curva do planeta foi medida com extrema certeza, sem erros.
E os desenhos que utilizou pra executar a sua excelente obra
Estão guardados em sua notável mente, sem esquecer um só esboço,
Uma só medida, um só rascunho de tudo o que fez com suas próprias mãos,
Ele, o grande arquiteto da criação e incomparável criador.

Como não crer naquEle que tudo fez com grande conhecimento,
A lua para clarear a noite e contar as estações do tempo, para o desabrochar das mudas,
A ursa e seus filhotes, o Órion, as estrelas com todo o seu brilho,
O sol e sua grandeza, majestoso e modesto
O relâmpago com todo seu vigor, o trovão se manifestando com toda a sua explosão,
As águas que caem de cima, as águas na terra que não vão além do que lhe é permitido.

Como não acreditar no mais importante pintor de toda a humanidade
Com uma tela, tinta e muita criatividade pintou a mais bela das obras de arte
E com cores vivas coloriu de amor e diversificou tudo o que as janelas da alma podem ver,
O verde para a toda natureza, com muitas miscelâneas de brilho e cores impressionantes
O azul para a imensidão do céu com suas estrelas saltitantes e dançantes
O mar para refletir o azul dos céus ou o verde da natureza como assim desejar

Como não crer no maior de todos os compositores
Que com alguns rabiscos e tons harmoniosos compôs a mais belas das canções,
Que ouvimos todos os dias, seja no canto dos pássaros, no uivo dos animais
Ou na mais simples e frágil entoação de uma voz,
No dedilhar de um violão com sua delicada melodia
Ao batuque de uma percussão em plena avenida

Como não crer naquEle que criou a mais perfeita de todas as criações
Com suas próprias mãos, do barro modelou a sua mais amável criação,
Com incondicional amor deu-lhe a sua imagem, semelhante a do próprio criador,
Com o sopro dos seus pulmões o trouxe a vida, fazendo-lhe abrir os olhos,
Da sua própria mente, deu-lhe conhecimento, sabedoria e escolha para viver,
E do seu coração despejou o amor e todos os seus sentimentos

Como não creditar verdade naquEle que tudo fez,
Com amor e devoção, com paixão e gratidão,
Mesmo antes de completar a mais preciosa de sua criação
Já amava, com um amor tão extravagante
Que se fosse necessário daria a sua própria vida
Para que a sua excelente criação pudesse viver.

Não há como não crer em Deus, criador de todas as coisas
Impossível não amar a Jesus Cristo, que deixou o seu lugar no céu
Para morar na terra, para abraçar e derramar amor a sua própria criação,
Para cumprir o que havia dito em seu coração, de se entregar se necessário for,
É inevitável não sentir a paz do Espírito Santo e as suas consolações
É impossível não crer na trindade santa e todas as suas verdades.